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A Celesc realizou nesta quinta-feira (17) atos de lançamento de duas obras de grande importância para a expansão do parque gerador da Companhia, com foco na energia limpa e renovável. O primeiro ato de lançamento aconteceu na sede da empresa e prevê a instalação da 2ª Usina Solar Fotovoltaica da Celesc Geração no município de Campos Novos. O segundo ato de lançamento aconteceu na Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Maruim, em São José, e deu início ao projeto de reativação da Usina. As Usinas Fotovoltaicas A instalação da 2ª Usina Solar em Campos Novos faz parte do Projeto das Usinas Fotovoltaicas, iniciado pela Celesc Geração no ano passado. A 1ª Usina, no município de Lages, UFV Lages I (de 1 MW), é um marco da Companhia no segmento de geração distribuída. A obra já está em fase de conclusão e será inaugurada no próximo mês de dezembro. A Usina Solar de Campos Novos também terá potência total de 1,00 MW e a obra será realizada pelo consórcio DMS- FIBERX 228 (Consórcio constituído pelas empresas: DMS Engenharia Ltda e FiberX Distribuidora de Produtos de Telecomunicação Ltda). O valor da obra é de R$ 4.825.000,00 e o prazo de execução é de 150 dias. “O modelo de negócio adotado pela Empresa foca na modalidade de fazenda solar”, diz o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins. Ele ressalta que o investimento em usinas fotovoltaicas é uma diretriz que consta no Plano Diretor da Celesc e tem sido um dos principais focos dos esforços em direção aos novos negócios. “A Celesc sabe que a energia fotovoltaica é uma demanda consolidada no mercado. Por isso, dá início à construção dessas fazendas solares para diversificar seu portfólio de atuação e investir em energia renovável”, destaca o diretor de Geração Transmissão e Novos Negócios, José Carlos Ferreira Junior. O diretor relembra a implantação do projeto piloto, em 2021, denominado Celso Ramos Solar. O objetivo foi ampliar o conhecimento técnico sobre a tecnologia dos módulos e inversores para entrada da Celesc no ramo de energia solar. A Celso Ramos Solar está localizada em Faxinal dos Guedes, no Oeste do estado, e é considerada um empreendimento de microgeração, pois sua capacidade é de 25 kW (quilowatt). A Reativação da Maruim O projeto é importante para o parque gerador da Celesc, também porque seu prédio, inaugurado em 1910, é tombado como Patrimônio Histórico Cultural e Natural Municipal (Decreto Municipal de São José nº 18.707/2005).“É uma enorme satisfação para a Empresa reativar essa que é a segunda mais antiga usina hidrelétrica de Santa Catarina e devolver a ela sua capacidade de gerar energia e atender os catarinenses da região”, comemora o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins. Inicialmente, a usina foi projetada para atender a iluminação pública do centro de Florianópolis e os principais prédios públicos da capital. “Operando de forma ininterrupta durante 65 anos, com seu maquinário original, em 1972 a usina foi desativada. Com a volta da operação, ela poderá atender o equivalente a 2 mil unidades consumidoras”, conta o diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios, José Carlos Ferreira Junior. Para isso, a gerente do departamento de Engenharia e Projetos, Estela Christina Müller, explica que o projeto prevê a instalação de duas novas unidades geradoras, com 500 kW de potência cada. Será utilizado o circuito hidráulico existente, bem como serão mantidas todas as estruturas, dentre elas a barragem, canal de adução, câmara de carga e casa de força, os quais passarão pelas adequações necessárias para o pleno funcionamento. Sobre a centenária Usina Maruim Inaugurada em 25 de setembro de 1910, a Usina Hidrelétrica de Maruim foi construída no município de São José pela empresa luso-inglesa Simmonds & Saldanha. Em 1950, sua capacidade já não era suficiente para atender a demanda da Grande Florianópolis, a qual também vinha sendo suprida pela Usina Termoelétrica Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, no Sul do Estado. Devido à incompatibilidade de frequência entre as duas usinas, naquele ano a Usina Maruim passou a atender apenas os municípios de São José e Biguaçu. Operando durante 65 anos apenas com a manutenção do seu maquinário original, em 1972 a usina foi desativada.
Fonte: Comunicação Celesc