Utilidade Pública

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Governo lança o Safra Garantida SC com R$ 84 milhões em investimentos para proteger agricultores familiares


 

Para potencializar a produção catarinense e garantir renda ao pequeno produtor que sofre com as intercorrências climáticas, o Governo do Estado e a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) realizaram nesta terça-feira, 17, em Xanxerê, o Lançamento do Programa Safra Garantida SC – Garantindo a renda do agricultor Catarinense. O governador Jorginho Mello anunciou que o Estado irá investir mais de R$ 84 milhões nos próximos dois anos em subvenção da taxa do adicional do Proagro Mais, para agricultores familiares. O programa inédito traz um novo fôlego aos agricultores que acessam o Proagro Mais. A iniciativa espera impactar nos próximos dois anos mais de 56 mil produtores, atingir mais 282 mil hectares de área segurada e fazer a subvenção para assegurar o valor da safra estimada em R$ 3,4 bilhões.  “Nós precisamos dar segurança para os nossos produtores. Infelizmente as intempéries do clima têm se agravado, em termos de seca, de chuva muito intensa. Então nós queremos dar ao pequeno agricultor condições dele não arriscar tudo, dele plantar mas poder ter segurança na colheita. Nosso agronegócio é forte, não se entrega, Santa Catarina é constituída de pequena propriedade e nós temos que manter esse modelo isso é um modelo muito nosso. E a gente pode dizer a quem produz, ‘pode plantar que se der zebra a gente te ajuda’, explicou o governador Jorginho Mello.   Célis Andressa Gasparetto é produtora de leite em Xanxerê e é uma das agricultoras que se enquadram no programa. Ela conta que pretende aderir ao Safra Garantida SC e avalia que a iniciativa do Governo do Estado traz mais segurança. “Nos últimos três, quatro anos, a gente tem tido muitas intempéries, e aí a gente acaba perdendo a produção. Antes a gente não tinha este seguro, e agora a gente consegue se enquadrar e o governo vai estar subsidiando essa taxa de adesão ao programa. É muito válido, vai abranger bastante produtor e a gente torce que essa iniciativa se amplie cada vez mais para atingir mais níveis de produção”, comemora a pequena produtora do Oeste de Santa Catarina. O Programa será operacionalizado a partir do subsídio estadual de até R$ 1,5 mil referente a taxa de adesão ao Proagro Mais – seguro compulsório do governo federal que protege a safra em casos de perdas. Além disso, beneficia os pequenos agricultores enquadrados no Pronaf Custeio, que financia itens de custeio relacionados às atividades agrícolas desenvolvidas.  A cultura do milho é uma das mais prejudicadas historicamente pelas adversidades climáticas. Do total de 570 mil hectares de área plantada de milho, 80% é cultivada pela agricultura familiar. Para se ter uma ideia, um agricultor que cultiva uma lavoura de 5 hectares, tem o custo médio da taxa do Proagro Mais de R$ 300 por hectare, o que corresponde a R$ 1,5 mil e receberá 100% de subvenção da taxa de adesão ao seguro, já que a soma atingirá o limite do subsídio do estado (de até R$ 1,5 mil). Com essa subvenção do Estado, o Programa Safra Garantida objetiva criar a cultura de proteção da safra. Ao contratar o seguro Proagro Mais, os agricultores garantem o pagamento do financiamento, e a sobra de uma renda estimada, em situação de perda das lavouras por eventos climáticos. O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto destaca que o grande propósito é estimular e dar condições para a permanência no meio rural. “As equipes do governo, da Secretaria da Agricultura e Pecuária e Epagri estudaram e formataram esse programa inédito para fortalecer o pequeno produtor, que por muitas vezes arca com os prejuízos de uma safra perdida. A proposta é estimular esses produtores para que mudem a cultura de não querer financiar, para não ficar devendo ao banco. Sem os mecanismos de garantia de renda, os produtores acabam assumindo integralmente o risco climático e é essa mudança que estamos propondo”, explica Colatto. Como acessar  Os produtores interessados em acessar o Programa Safra Garantida podem procurar orientação e esclarecimentos nos escritórios da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri. A adesão aos benefícios do programa ocorre diretamente nos Bancos e Cooperativas de Crédito. Potencial x adversidades climáticas

O Estado de Santa Catarina é reconhecido pelo potencial produtivo, e pelo modelo de agricultura de pequenas propriedades rurais, são 185 mil estabelecimentos agropecuários. Segundo dados do Observatório Agro Catarinense, o valor da produção agropecuária de Santa Catarina em 2023 foi de R$ 64,3 bilhões, 57,6% correspondem à produção animal; 3,7% florestal e 38,36% produção de lavouras. No ano passado a área plantada correspondeu a 1,9 milhão de hectares. As culturas mais produzidas são soja, milho, arroz, banana e mandioca.

Em 2022 as perdas com estiagem foram de aproximadamente R$ 1,7 bilhão; em 2023, as chuvas excessivas e enchentes causaram perdas de mais de R$ 3,2 bilhões na agricultura (dados Epagri/Cepa).


Fonte:

Governo SC

SC emite mais de 1,4 milhão de novas Carteiras de Identidade Nacional desde 2023


 

Desde o dia 8 de março de 2023, 1.424.875 novas Carteiras de Identidade Nacional (CIN) foram emitidas em Santa Catarina. O dado foi divulgado pela Polícia Científica, responsável pela emissão do documento no Estado. Em todo o país, mais de 17 milhões de brasileiros já fizeram a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), segundo dados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, divulgados nesta segunda-feira (16).  No Brasil, o documento começou a ser emitido em julho de 2022, no Rio Grande do Sul, primeiro estado a expedir o CIN. Já em Santa Catarina, a novidade chegou em 8 de março de 2023. Os estados tinham até o final do ano passado para concluir a implementação. O agendamento para emissão da CIN pode ser feito pelo site da Polícia Científica e o processo pode ser feito em todos os postos de atendimento no Estado. A primeira emissão é gratuita. O documento criado em 2022 por decreto pelo Governo Federal utiliza o CPF como número único. Santa Catarina já havia antecipado de forma pioneira a unificação das numerações do CPF e do RG desde 2021. Com isso, a mudança das Carteiras de Identidade Nacional foi mais estética, já que a inserção da numeração de outros documentos, informações de saúde e nome social já constavam no documento emitido em Santa Catarina. Troca ainda tem tempo para ser feita  Não há pressa, porém, na transição para a nova Carteira de Identidade Nacional. O prazo para a troca, segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, é 2031. O ministério destaca, contudo, as vantagens do novo documento.  — A nova Carteira de Identidade Nacional reduz as fraudes, melhora os cadastros administrativos e qualifica o acesso a serviços públicos digitais, pois possibilita um acesso mais seguro (conta Ouro) aos mais de 4,5 mil serviços digitais disponíveis no Gov.br — destaca a pasta.

A CIN é emitida em todos os estados brasileiros e mais informações sobre ela podem ser acessadas no site gov.br/identidade. O ministério destacou também o intuito de criar uma Infraestrutura Pública Digital (IPD) de identificação civil para automatizar os serviços públicos.

— Essa IPD utilizará a base de dados da CIN e a identificação em meios digitais do Gov.br. Uma IPD é um conjunto de sistemas digitais compartilhados que devem ser seguros e interoperáveis. Esses sistemas podem ser construídos a partir de especificações e padrões abertos, para ofertar acesso equitativo a serviços públicos e privados em escala social — completou o ministério.

A ideia é que os conteúdos do Gov.br sejam direcionados ao público que acessa, e informem, por exemplo, sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou sobre como tirar a carteira de motorista caso quem acesse seja uma pessoa de 18 anos. Da mesma forma, se a pessoa for um idoso, a plataforma pode informar sobre aposentadoria ou sobre a concessão de benefícios.


Fonte:

NSC

BRF compra empresa que tem sócios na região; investimento passa de R$ 300 milhões


 

A BRF, gigante catarinense do setor alimentício, anunciou um acordo para adquirir 50% da Gelprime, indústria de gelatina e colágeno de origem animal que tem como sócios a Viposa, de Caçador (SC) e as paranaenses Britali e Vanz Holding, de Rolândia. A multinacional catarinense informou que fará um investimento de R$ 312,5 milhões na aquisição, que ainda depende de aprovação pelas autoridades competentes. Essa transação faz parte da estratégia da BRF de aumentar sua participação em produtos de maior valor agregado. A empresa busca, assim, expandir sua rentabilidade e diversificar seus negócios. Segundo a BRF, a disponibilidade de matéria-prima para a produção de gelatina e colágeno é um diferencial competitivo importante nesse mercado.Com a entrada da BRF, a Gelprime deverá passar a deter 5% do mercado mundial de gelatina e colágeno, um aumento significativo, já que atualmente a empresa tem menos de 2% de participação global. Fundada em 2019 em Ibiporã, no norte do Paraná, a Gelprime produz gelatina bovina e atende aos setores farmacêutico e alimentício. O mercado de gelatina e colágeno é considerado um dos mais valorizados do agronegócio mundial. Em outubro de 2022, a Gelnex, localizada em Itá, Santa Catarina, foi adquirida pela americana Darling Ingredients por R$ 6,4 bilhões. Curiosamente, a Gelnex iniciou suas operações com fornecimento de matéria-prima da BRF, demonstrando a relevância e a competitividade desse segmento no cenário global. 


Fonte:

NSC Total / Portal RBV

  

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