Utilidade Pública

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Governo investe R$ 2,5 milhões para elevar rodovia entre Ibicaré e Luzerna. Obras já iniciaram


 

O Governo do Estado iniciou uma obra importante para pôr fim ao histórico problema de alagamentos na rodovia que liga Ibicaré e Luzerna, no acesso à Linha Triângulo. O trecho, que se tornava um verdadeiro ponto de naufrágio para motoristas durante as cheias do Rio do Peixe, será elevado em três metros, com intenção de afastar de vez a “maré” de transtornos que por anos isolou a região nos períodos de chuvas intensas. A intervenção, iniciada no final de outubro, envolve um investimento inicial de R$ 2,5 milhões e inclui a ampliação dos boeiros para garantir um melhor escoamento, permitindo que as águas do rio encontrem um “caminho seguro”, enquanto a rodovia permanece firme, fora do alcance das enchentes. O projeto foi cuidadosamente desenhado para manter a pista acima da cota das maiores cheias já registradas, uma medida que a comunidade acompanha com esperança – e uma dose de ceticismo. Moradores da região, acostumados a ver a pista inundada com frequência, comentam que desta vez, esperam que o engenheiro responsável pelos cálculos tenha feito as contas com rigor e, certamente, não seja da mesma “escola” do outro engenheiro, que afirmava que enchentes como aquelas só ocorreriam a cada 100 anos. A ironia é sentida por muitos, que não esquecem os transtornos recorrentes e as promessas de segurança. A obra foi planejada para não interromper completamente o tráfego, permitindo que a circulação de veículos continue mesmo com o avanço dos trabalhos. A previsão de conclusão é de 60 dias, e embora o orçamento inicial seja de R$ 2,5 milhões, há possibilidade de ajustes no valor final. A expectativa é de que, com essa nova estrutura, a rodovia deixe de ser um ponto crítico e passe a oferecer segurança e confiabilidade para quem depende dela.

Banco Central eleva taxa de juros para 11,25% ao ano


 

A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o Banco Central (BC) aumentar o ritmo de alta dos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano. A decisão era esperada pelo mercado financeiro. A alta consolida um ciclo de contração na política monetária. Após passar um ano em 13,75% ao ano, entre agosto de 2022 e agosto de 2023, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, começando a aumentar a Selic na reunião de setembro, quando a taxa subiu 0,25 ponto. Em comunicado, o Copom informou que a incerteza nos Estados Unidos se ampliou. Sem citar diretamente a eleição do ex-presidente Donald Trump, o texto mencionou “a conjuntura econômica incerta nos Estados Unidos, o que suscita maiores dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed [Federal Reserve, Banco Central norte-americano]”. Em relação ao cenário doméstico, o Copom informou que está acompanhando a política fiscal e cobrou ajustes dos gastos públicos. “O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida, com a apresentação e execução de medidas estruturais para o orçamento fiscal, contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, destacou o comunicado. 

Inflação  A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, subiu para 0,44%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), puxado pela bandeira vermelha nas contas de luz e pelo preço dos alimentos, que subiu por causa da seca no início do semestre. O IPCA de outubro só será divulgado na sexta-feira (8). Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,42% em 12 meses, cada vez mais próximo do teto da meta deste ano. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano.No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária elevou para 4,31% a previsão para o IPCA em 2024, mas a estimativa pode subir ainda mais mudar por causa da alta do dólar e do impacto da seca prolongada sobre os preços. O próximo relatório será divulgado no fim de dezembro.  As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,59%, acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,38%. O comunicado do Copom trouxe as expectativas atualizadas do Banco Central sobre a inflação. A autoridade monetária prevê que o IPCA chegará a 4,6% em 2024 (acima do teto da meta), 3,9% em 2025 e 3,6% no acumulado em 12 meses no fim do primeiro trimestre em 2026. Isso porque o Banco Central trabalha com o que chama de “horizonte ampliado”, considerando o cenário para a inflação em até 18 meses. O Banco Central aumentou as estimativas de inflação. Na reunião anterior, de setembro, o Copom previa IPCA de 4,3% em 2024, de 3,7% em 2025 e de 3,5% no acumulado em 12 meses no fim do primeiro trimestre em 2026 Crédito mais caro  O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central elevou para 3,2% a projeção de crescimento para a economia em 2024. O número foi revisado após o expansão de 3,1% do PIB em 2024. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Fonte: Agência Brasil

 

Líder da oposição questiona governo estadual sobre contrato milionário sem licitação


 

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Fabiano da Luz (PT), protocolou um pedido de informação sobre a contratação multimilionária que o governo de Jorginho Mello (PL) fez sem licitação para serviços de telemedicina. O caso veio à tona em uma reportagem nacional do jornal O Globo e mostrou que a Secretaria de Saúde de Santa Catarina pagará até R$ 640 milhões a uma empresa recém-criada. O pedido do parlamentar, porém, ocorreu antes da reportagem ser divulgada. Em sua rede social, Fabiano destacou que "Florianópolis é considerada o Vale do Silício brasileiro (por conta do grande número de empresas de inovação), mas o governo foi atrás de uma empresa do Piauí para contratar sem licitação": "Ele (o Estado) precisa explicar ao Parlamento e a toda a sociedade catarinense esse caso que é, no mínimo, bastante esquisito". De acordo com documentos do próprio Estado, a empresa Integra Saúde Medicina, do Piauí, abriu uma filial em SC três dias antes de apresentar a proposta comercial à gestão - a filial foi aberta em 14 de novembro de 2023, enquanto o documento foi emitido no dia 17.  Empresa investigada em Piauí A empresa já esteve envolvida em polêmicas no Piauí pelo mesmo motivo: dispensa de licitação. Em 18 de outubro do ano passado, ela assinou um contrato de R$ 180 milhões com o governo do Estado nordestino. Na época, a empresa tinha sido aberta há apenas 10 meses (janeiro de 2023). Um relatório de 38 páginas do Tribunal de Contas do Piauí apontou irregularidades no contrato e que não havia motivos para contratar sem licitação. Além disso, a empresa cobra R$ 5 por habitante pelo serviço em SC, quando o custo em outras empresas é de pelo menos R$ 1,10. Outra questão que chama a atenção é que a empresa, que já é uma terceirizada da Ciasc, contrata outro negócio de São Paulo para implementar o serviço, segundo documento do Ciasc. 

Fonte: Comunicação Fabiano da Luz

Corpo de Bombeiro Quatro pessoas ficam feridas após portão de empresa abrir com rajada de vento em Joaçaba

  Quatro funcionários ficaram feridos no final da manhã desta quarta-feira (10) após serem atingidos pelo portão de grande porte de uma empr...