Utilidade Pública

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Coleta seletiva: vereadora sugere que o serviço seja ampliado e chegue também ao interior de Joaçaba


 

A coleta seletiva de lixo é um instrumento de extrema importância para que os resíduos tenham a destinação mais adequada possível. O serviço torna-se imprescindível, especialmente diante do aumento significativo de consumo em nível mundial, como apontam as estatísticas. Em Joaçaba, a coletiva seletiva ainda não está disponível para todos os bairros e também não chega ao interior. A cobrança para que o serviço passe a abranger novos pontos voltou a ser feita na Câmara de Vereadores pela vereadora Rita Valéria Weiss (PL). Em recente sessão, ela trouxe novamente a reivindicação que também é constantemente feita pelos próprios moradores do interior que também gostariam de ter o lixo reciclável sendo coletado. “A coleta sendo feita nas comunidades algumas vezes durante o mês já resolveria o problema”, disse ela ao fazer a solicitação ao líder do governo na Câmara. A vereadora também cobrou uma fiscalização mais eficaz por parte da prefeitura já que, segundo ela, a empresa que faz a coleta seletiva, não recolhe todo o material disponível nos contêineres, deixando muito lixo acumulado. 

Fonte:

Assessoria de comunicação

Com 5 tornados em menos de 1 mês, CEO da ONU Brasil diz que cenário pode piorar em SC


                                                Foto: Divulgação/MetSul/ND


Santa Catarina é afetada pelos eventos climáticos extremos. Só para se ter uma ideia, segundo a Defesa Civil do Estado, somente em novembro foram cinco tornados registrados: Cunha Porã (03/11), Tubarão (11/11), Itá (16/11), Sombrio e Urupema (18/11). Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, diz que a tendência é que a situação piore. O executivo deu uma entrevista exclusiva para o portal ND+ durante o primeiro dia do ESG Summit Brazil, que começou na manhã desta terça-feira (21), em Florianópolis. Pereira ressalta que o Estado, e todo o mundo, passam por previsões preocupantes. “A gente tinha um ou outro tornado, mas cinco é uma coisa inédita. Portanto, não estamos mais falando em mitigação à mudanças climáticas ou eventos extremos, eles já estão acontecendo. O que estamos discutindo é a nossa sobrevivência e adaptação em meio à eles”, ressalta. Ao lado de Pereira estava Marcelo Gasparino, VP do Conselho de Administração da VALE, que concordou com o executivo. Segundo Gasperino as mudanças climáticas passam também por pensamentos sobre a importância das mudanças de matriz energéticas. “São as grandes empresas que têm capacidade econômica de viabilizar alguns projetos que são disruptivos no sentido de fazer a transição de uma matriz hoje mundial fóssil para uma matriz energética limpa. Hoje, o Brasil tem um grande potencial”, explica. Segundo o administrador, a energia brasileira é essencialmente limpa, o que é imprescindível ao pensarmos em mudanças climáticas. Isto porque a matriz da energética brasileira vem 80% da geração hidrelétrica, eólica ou solar. “A gente tem ainda alguma coisa de geração a gás mas nós não temos mais geração a carvão. Isso nos mostra que estamos anos luz à frente de muitos países que foram expostos após a guerra na Ucrânia por conta do uso de combustíveis fósseis”, explica. As soluções e problemas apresentados pelos executivos, fazem parte da ideia do evento, que busca dar soluções para um futuro mais verde e a criação de empresas mais sustentáveis. O que é ESG? ESG refere-se a critérios ambientais, sociais e de governança usados para avaliar o desempenho sustentável das empresas. O “E” aborda práticas ambientais, o “S” trata de questões sociais, e o “G” refere-se à governança corporativa. Investidores utilizam esses critérios para avaliar a responsabilidade e sustentabilidade de uma empresa, além de considerações financeiras. Empresas com boas práticas ESG buscam equilibrar aspectos financeiros com responsabilidade social e ambiental. Essa abordagem tornou-se crucial à medida que a conscientização sobre questões ambientais e sociais cresce. Brasil pode mais, mas faz muito Carlos Ferreirinha, fundador da MCF Consultoria e ex-Presidente Louis Vuitton Brasil, foi o terceiro painelista do dia. Com o tema “ESG como pauta protagonista na gestão de marcas”, o gigante apresentou alguns problemas e soluções para o mercado brasileiro. “O Brasil é um grande país de commodities. Somos o maior produtor de café, de laranja e de lingerie e não temos uma marca com reconhecimento internacional”, pontua. Segundo o profissional, marcas como Havaianas, Farm e Granado, por exemplo, até possuem mercado fora do país, porém é no Brasil onde seu maior público é encontrado. “Isso parece inacreditável para quem está de fora, mas temos este potencial”, conta. O executivo terminou sua palestra fazendo um grande apontamento: “As empresas precisam ser mais gentis com as comunidades, olhar para as pautas de ESG e para o entorno dos seus negócios. Precisamos cuidar das pessoas que trabalham com a gente para que elas tenham ambientes melhores. Hoje, os funcionários estão explodindo emocionalmente”, pontua. Descarbonização O evento tratou ainda de um importante fenômeno, a descarbonização. Ou seja, a redução de carbono dentro de pequenas, médias e grandes empresas. Para este painel foram convidados Alexandre Navarro – VP Fundação Mangabeira, Pedro Saad – Embaixador da ODS 17 do Pacto Global da ONU, Glauco José Côrte – Vice-Presidente da CNI, Eduardo Porciuncula – Head da Verdera / Votorantim Cimentos, Felipe Tavares – Economista Chefe da CNC, e a mediadora Naiara Augusto – Risco e Compliance SCGÁS. Na discussão, ficou claro que a descarbonização é o processo-chave na luta contra as mudanças climáticas. Isso significa, na prática, que é preciso mudar para fontes de energia mais limpas, como solar e eólica, e adotar práticas que removam ou capturem o carbono da atmosfera.Setores-chave, como transporte, energia e indústria, estão cada vez mais focados em estratégias de descarbonização para cumprir metas globais de redução de emissões, como as estabelecidas no Acordo de Paris. Essas ações são cruciais para um futuro sustentável e para enfrentar os desafios climáticos que o mundo enfrenta.O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, disse que a indústria está intimamente ligada com as mudanças climáticas. “Imaginem, por exemplo, que as ondas de calor que chegaram em novembro chegando em agosto. Como as indústrias de ar-condicionado vão se preparar para toda essa demanda?”, questiona.Já Alexandre Navarro, VP Fundação Mangabeira, destacou a posição catarinense em meio aos impactos climáticos. “Santa Catarina sofre recorrentemente com as mudanças climáticas. E isso vai piorar. Para Florianópolis e todas as cidades litorâneas precisamos pensar também que o nível do mar vai subir. Ao crescer 1.5m é importante lembrar que não vai adiantar engordar praias, precisamos de novas tecnologias para fazer isso. Essa crise existe em todo o país”, conta. Para Glauco José Côrte – Vice-Presidente da CNI, o Brasil tem uma posição única no mundo e se diz, mesmo com as mudanças, seguro com o futuro do Brasil. “Temos uma posição invejável por conta da nossa floresta. O Brasil vai investir nisso. Vamos continuar mantendo 48% de matriz renovável. Temos 12% da água doce do mundo. Temos 20% da biodiversidade do mundo. Precisamos de uma mobilização mais intensa do setor privado e do setor público”, diz.

Fonte:

ND+

SC registra caso de dengue tipo 3, sem circulação há 15 anos


                                            Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total


 Santa Catarina registrou um caso importado de dengue tipo 3, que, no começo deste ano, motivou um alerta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Isso porque este sorotipo específico do vírus causador da dengue não causa epidemias no Brasil há 15 anos. O caso registrado em Santa Catarina foi identificado na região da Foz do Rio Itajaí, em uma paciente que veio de outro país, não informado pela Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive). O ressurgimento do sorotipo DENV3, segundo a Fiocruz, pode ser um alerta que, no futuro, possamos voltar a ter epidemias causadas por esse sorotipo. Isso porque, sem epidemias, poucas pessoas foram infectadas por essa variação do vírus, o que faz com que menos pessoas tenham imunidade a ela. O vírus da dengue tem quatro sorotipos, e a infecção por um deles gera imunidade contra o mesmo sorotipo, mas é possível contrair dengue novamente se houver contato com um diferente. Além da baixa imunidade, existe ainda o perigo da dengue grave, que ocorre com mais frequência em pessoas que já tiveram a doença e são infectadas novamente por outro sorotipo. Dengue em Santa Catarina O boletim epidemiológico divulgado pela Dive nesta quarta-feira (22) mostra um aumento nos casos de dengue no Estado. De 1º de janeiro a 20 de novembro de 2023, foram notificados 240.929 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 118.307 foram confirmados. Em relação aos casos confirmados, houve aumento de 41,45% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 83.636 casos da doença. Além do DENV3, foram identificados casos de dengue causados pelos sorotipos s DENV1 e DENV2, sendo que o DENV1 é o sorotipo predominante.  Do total de casos confirmados até agora (118.307), 110.053 são autóctones, ou seja, tiveram transmissão dentro do Estado, e estão distribuídos em 130 municípios de Santa Catarina, e 37 municípios atingiram o nível de epidemia. Uma epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes, quando a taxa de incidência é maior de 300 casos por 100 mil habitantes. Até o momento, foram confirmados 98 óbitos pela doença. As mortes começaram em fevereiro deste ano, e o aumento, segundo a Dive, coincide com o maior número de casos notificados.

Fonte:

NSC

Corpo de Bombeiro Quatro pessoas ficam feridas após portão de empresa abrir com rajada de vento em Joaçaba

  Quatro funcionários ficaram feridos no final da manhã desta quarta-feira (10) após serem atingidos pelo portão de grande porte de uma empr...