A paralisação lunar ocorre quando as inclinações da Lua e da Terra atingem o ponto máximo. A partir de sexta-feira (21), os amantes de astronomia terão a oportunidade de observar um evento raro: a primeira paralisação lunar em 20 anos. O lunistício ocorre quando a Lua atinge suas posições mais altas e também mais baixas no céu, em um ciclo que dura 18,6 anos O fenômeno será visível apenas no Hemisfério Norte, variando conforme a localização e as condições do céu. Infelizmente, os brasileiros não poderão avistar o lunistício. Stonehenge, localizado na planície de Salisbury, na Inglaterra, é um dos melhores locais para observar o evento. Milhares de turistas e cientistas são esperados neste final de semana. Para alguns estudiosos, a estrutura de Stonehenge está alinhada com a grande paralisação lunar. Segundo eles, durante a construção da estrutura, seus construtores já tinham o conhecimento desse fenômeno. Por que a ‘paralisação lunar’ acontece? A paralisação lunar ocorre quando as inclinações da Lua e da Terra atingem o ponto máximo. A Terra gira em torno de um eixo inclinado a 23,4 graus em relação ao plano da eclíptica, onde os planetas orbitam. Já a Lua tem uma inclinação de 5,1 graus em relação a esse plano, o que faz os pontos de nascer e pôr do satélite variarem ao longo do ano. Quando as duas inclinações atingem o máximo, a Lua alcança seus pontos mais extremos ao Norte e ao Sul do horizonte, caracterizando o lunistício. No dia 21 de junho, a Lua nascerá no ponto mais a Nordeste. O astro vai se pôr no ponto mais a Noroeste do horizonte, onde vai permanecer no céu por um período mais longo. Este fenômeno também coincide com o solstício de verão no Hemisfério Norte. O lunistício aumenta o interesse de astrônomos e amantes da astronomia, aumentando a expectativa em torno do evento.
