Utilidade Pública

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Luzerna e Herval d’Oeste; na lista das cidades com alto risco de transmissão de dengue em SC


 

Em situação de emergência devido à doença, Santa Catarina tem 47 municípios com alto risco de transmissão de dengue. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (26) após um estudo conduzido pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).De acordo com os dados, o estado apresenta uma taxa de incidência de 300 casos a cada 100 mil habitantes, o que tem preocupado as autoridades de saúde. O estudo faz parte do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti), deste ano.  “Os dados demonstraram um aumento significativo nos municípios classificados com médio risco. Em março de 2023 foram 38,4% dos municípios nessa condição, enquanto este ano o percentual subiu para 46%. Também ocorreu aumento dos municípios classificados em alto risco. Este cenário reflete a realidade que o estado vem enfrentando no ano de 2024 com o aumento de 650% dos casos prováveis de dengue quando comparado ao mesmo período do ano anterior”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica do estado. Dos municípios com alto risco, nove estão localizados na região de saúde Extremo Oeste, nove no Oeste, nove em Xanxerê, seis na Foz do Rio Itajaí, quatro no Meio Oeste, três no Alto Uruguai Catarinense, três no Nordeste, dois no Médio Vale do Itajaí, um em Laguna e um no Planalto Norte. Além dos municípios com alto risco, o relatório revela que 69 municípios apresentam médio risco e 34, baixo risco para transmissão da dengue. Segundo a Dive, são estes resultados que auxiliam a entender o cenário de transmissão das arboviroses no estado. No Meio-Oeste, cidades como Luzerna e Herval d’Oeste aparecem na lista dos municípios que possuem alto risco de transmissão, o que causa preocupação e mostra a gravidade da doença nas cidades. Joaçaba, Capinzal e Ouro, por exemplo, estão na lista de risco médio. 

Onde há mais focos?  Do total de objetos averiguados, a maioria (39%) era de recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes, seguidos por lixo e sucata (30,1%) e os recipientes fixos como calhas e piscinas (14,8%). Municípios com alto risco de transmissão

– Abelardo Luz;

– Água Doce;

– Águas de Capecó;

– Águas Frias;

– Alto Bela Vista;

– Anchieta;

– Araquari;

– Balneário Camboriú;

– Bom Jesus;

– Bombinhas;

– Brusque;

– Camboriú;

– Chapecó;

– Coronel Freitas;

– Coronel Martins;

– Erval Velho;

– Faxinal dos Guedes;

– Formosa do Sul;

– Garuva;

– Guabiruba;

– Guarujá do Sul;

– Herval d’Oeste;

– Ilhota;

– Ipira;

– Iraceminha;

– Itapema;

– Joinville;

– Lajeado Grande;

 -Luzerna;

– Modelo;

– Mondaí;

– Paraíso;

– Passos Maia;

– Piratuba;

– Porto Belo;

– Porto União;

– Quilombo;

– Riqueza;

– Santiago do Sul;

– São Carlos;

– São Domingos;

– São José do Cedro;

– São Lourenço do Oeste;

– São Ludgero;

– São Miguel do Oeste;

– Tigrinhos;

– Xanxerê. 

Dados da doença De acordo com o último boletim da Dive, Santa Catarina tem 17.696 casos prováveis de dengue em 177 municípios, o que representa um aumento de 650% quando comparado ao ano de 2023. Os dados são tão alarmantes que fizer o governo estadual declarar situação de emergência na última quinta-feira (22). Quais são os sintomas da dengue? De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas da dengue são:

– Febre alta maior 38.5ºC;

– Dores musculares intensas;

– Dor ao movimentar os olhos;

– Mal estar;

– Falta de apetite;

– Dor de cabeça;

– Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns.

Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele. Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).


Fonte:

ND+

 

Reajuste e revisão salarial de 6% aos servidores da Prefeitura de Luzerna


 

A negociação salarial dos servidores públicos municipais de Luzerna contou mais uma vez com a intermediação do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Água Doce e Região (SINSEADRE), que atua em Luzerna, Água Doce, Catanduvas e Vargem Bonita. A partir de 1° de março, haverá um reajuste total de 6%, conforme acordado entre o presidente do SINSEADRE, James Francisco Beal, e o prefeito Juliano Sheneider. A assembleia geral com os funcionários ocorreu na Câmara de Vereadores de Luzerna no dia 14 de novembro.

A revisão salarial é correspondente ao percentual de 3,82%, referente ao índice do INPC – ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR, apurado no período de fevereiro de 2023 a janeiro de 2024, e reajuste de 2,18%, ambos incidentes sobre os padrões de vencimento do Plano de Carreira dos servidores públicos municipais, do Plano de Carreira do Magistério, e aos servidores públicos municipais ocupantes de cargos temporários, com exceção dos Agentes Comunitários de Saúde e Agente de Combate a Endemias, regidos por lei própria.

“Conseguimos um entendimento com o prefeito Juliano que prontamente atendeu as reivindicações propostas pelo SINSEADRE, em nome dos servidores públicos municipais de Luzerna. Esperamos o mesmo êxito nas demais cidades de abrangência do sindicato”, destacou o presidente James Francisco Beal. Informações da Assessoria de Comunicação do SINSEADRE

Luzerna recebe R$ 20.000 mil reais do Estado para combate à dengue


 

Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), repassou na última sexta-feira (23) cerca de R$ 5 milhões aos municípios catarinenses para ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Este recurso é referente a segunda parcela do total de R$ 10 milhões, para organização dos 295 municípios a fim de reduzir os casos da doença em 2024. A primeira parcela foi repassada em novembro de 2023.  Estes valores somam-se a outros repasses de recursos próprios aos municípios no montante de 10 milhões de reais para combate à Dengue no primeiro semestre de 2023. O Estado oferece continuamente aos municípios apoio técnico e fornecimento de insumos, como larvicidas, inseticidas e testes diagnósticos, além de veículos para aplicação dos inseticidas. Também foram empregados outros recursos em campanhas de mídia e comunicação social, que somam mais de R$ 7 milhões também durante o ano passado. “O recurso já está na conta dos municípios. Com ele é possível fazer a contratação de pessoal, ações locais, mutirões de limpezas e outras ações necessárias para evitar a proliferação do mosquito da dengue. As ações de combate neste momento são fundamentais para evitar o aumento significativo de números de casos. O Estado decretou Emergência Epidemiológica em razão da infestação do Aedes aegypti em Santa Catarina, demonstrando a nossa preocupação e agindo na prevenção e no atendimento dos pacientes após o cometimento pela doença”, reforça a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto. O auxílio financeiro deverá ser usado pelas secretarias municipais de Saúde para o custeio de ações das atividades previstas nas Diretrizes Estaduais para Vigilância Epidemiológica e Controle das Arboviroses em Santa Catarina, conforme os critérios aprovados pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), por meio da deliberação  693/CIB/2023. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) está elaborando um documento técnico para orientar os municípios com ações nas quais o recurso financeiro pode ser empregado.

Santa Catarina tem 21.800 casos prováveis de dengue em 204 municípios. Já foram confirmados, no sistema oficial, nove óbitos por dengue em 2024 (6 Joinville, 1 Araquari, 1 Itajaí e 1 Itapiranga). Considerando o atual cenário, além do decreto de emergência e da intensificação das ações, é fundamental que a população compreenda o risco de manter hábitos que permitam a reprodução do mosquito Aedes aegypti. “Por isso, é preciso um esforço conjunto entre o poder público e a população no controle do Aedes aegypti. Mais do que nunca, é fundamental verificar locais que possam acumular água e eliminá-los. Essa continua sendo a melhor estratégia de prevenção contra a doença”, reforça o diretor da Dive, João Fuck.


Fonte: Ascom/SES

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