Está sendo compartilhado nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (17) um possível rompimento na barragem de Tangará, o que ocasionaria alagamentos e aumento significativo no nível do Rio do Peixe. No entanto, a informação não procede. Bombeiros e Polícia Militar foram averiguar no local e constaram que a represa está dentro da normalidade. Só compartilhe informações de veículos oficiais de comunicação!
Com a continuidade da chuva nas últimas horas, mas de forma menos intensa do que entre quarta e quinta-feira, o nível do Rio do Peixe, entre Joaçaba e Herval d'Oeste, no Meio-Oeste, segue alto, mas apresentando pequenas reduções. No entanto, a classificação ainda é de risco para inundações, o que já ocorreu no dia anterior. Na atualização mais recente do Serviço Geológico do Brasil, através da plataforma Sace, que faz o monitoramento do nível dos rios, às 07 horas desta sexta-feira, dia 17, o Rio do Peixe estava com 8 metros, classificação de Cota de Alerta, a segunda pior no ranking de três. Apesar de estar em situação que indica possibilidade de inundações, o rio manteve estabilidade da noite de ontem até o fim da madrugada de hoje e nas primeiras horas da manhã, vem apresentando pequenas reduções no seu nível, o que indica a estabilidade. No fim da manhã desta quinta-feira, o Rio do Peixe atingiu nove metros, entrando na classificação de Cota de Inundação, a pior do ranking. Já no decorrer da tarde, o nível começou a cair e desde à noite desta quinta, tem se mantido na casa de oito metros, com pequenas oscilações. Com este aumento, algumas residências foram atingidas pela água na tarde da quinta-feira. As áreas mais baixa da Avenida Santa Terezinha já são afetadas. A região já está em alerta para o problema desde o início da semana. A Defesa Civil de Santa Catarina divulgou uma nota hidrológica, onde informou que diversas bacias catarinenses poderiam ter inundações. O Rio do Peixe estava entre eles. O órgão estadual diz que o transbordamento em alguns locais pode ocorrer até o sábado, voltando a diminuir no domingo.
Santa Catarina vive momentos de tempestade intensa pelo Estado nesta sexta-feira (17). De acordo com a Defesa Civil estadual, em Dionísio Cerqueira, por exemplo, os ventos chegaram a 112 km/h nas últimas 12h. Segundo a MetSul Meteorologia, as condições severas no tempo estão ligadas aos ambientes de extrema instabilidade, baixa pressão atmosférica, alta umidade e significativo cisalhamento devido à corrente de jato em níveis mais baixos têm o potencial de gerar supercélulas de tempestade. Supercélulas de tempestade são tempestades muito fortes e duradouras que podem causar coisas como tornados, granizo grande, ventos fortes e chuvas intensas. Elas têm uma parte giratória no meio, chamada mesociclone, que as faz durar mais tempo e serem mais perigosas. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) geralmente as supercélulas são observadas em lugares onde o clima pode ficar extremo, como é o caso de Santa Catarina neste momento. Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, nesta sexta-feira (17) uma área de baixa pressão atmosférica, alimentada pelo calor e umidade do norte do país, está causando instabilidade em Santa Catarina. A previsão de formação de tempestades com chuvas intensas continua por todo o Estado, especialmente na metade sul do estado, com atenção especial para as áreas próximas ao Rio Grande do Sul. Existe um alto risco de ocorrências como destelhamentos, danos elétricos, quedas de galhos e árvores, alagamentos, deslizamentos e enxurradas. As temperaturas devem variar entre 30 e 35°C do Extremo Oeste ao Planalto Norte.
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