Estado garante custeio Vale ressaltar que mesmo antes dos leitos firmarem convênio com o Ministério da Saúde, o Governo de Santa Catarina custeia integralmente o funcionamento para atender a população até que a burocracia seja vencida. Ou seja, os leitos de UTI continuam em expansão mesmo que não tenham ainda a habilitação do governo federal. Em SC, por exemplo, já são 230 leitos abertos nesse mesmo período, enquanto 220 leitos foram habilitados junto ao ministério. As habilitações são importantes porque dão folga para o caixa estadual, que pode aplicar os recursos em outras frentes. Atualmente, Santa Catarina desembolsa R$ 1,2 mil por leito vago e R$ 1,8 mil por leito ocupado. Mesmo após a habilitação, o Estado segue pagando o mesmo valor aportado pelo Ministério da Saúde, sendo R$ 600 do MS e mais R$ 600 do Estado. “O número de leitos incorporados ao SUS é absoluto e não proporcional. Isso influencia diretamente a realização de cirurgias e evita a compra de leitos no privado. Tem uma sobrecarga na rede em momentos de sazonalidade, como nós passamos recentemente com as síndromes respiratórias agudas, mas o Estado segue ampliando a rede e trabalhando para dar a assistência necessária aos pacientes”, disse o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, reafirmando que até o fim do ano Santa Catarina abrirá ainda mais leitos para atender a população. Recorde também em cirurgias A abertura de mais leitos de UTI para atender a população garantiu também a possibilidade de a Saúde de Santa Catarina avançar na realização de cirurgias, com uma redução expressiva no tempo de espera por um procedimento no estado, em especial nas operações de alta complexidade. Desde o início de 2023, foram realizadas 545.749 cirurgias, número que representa quase 7% da população total de Santa Catarina – se considerarmos que cada cirurgia atendeu a um cidadão diferente nesse período. Foram 223,5 mil cirurgias eletivas com internação, 127,2 mil cirurgias oftalmológicas e 215 mil cirurgias emergenciais até agosto de 2024. A soma dos três tipos de procedimentos levam ao recorde de 565,7 mil cirurgias realizadas em menos de dois anos.
Fonte: Secom

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