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quarta-feira, 16 de abril de 2025

Cultura Joaçaba sedia a I Mostra Fita em homenagem ao cineasta Rogério Sganzerla


 Entre os dias 4 e 7 de maio, Joaçaba será palco da I Mostra Fita – As Músicas nas Fitas de Rogério Sganzerla, uma celebração ao legado de um dos grandes nomes do cinema brasileiro. Com programação gratuita, o evento reúne exibições de filmes, debates e oficinas formativas, convidando o público a mergulhar no universo sonoro e visual de Sganzerla. A abertura acontece no dia 4, às 19h, no Parque Municipal Orestes Bonato, em uma data simbólica: o aniversário do cineasta, que completaria 79 anos. Nascido em Joaçaba em 1946, Sganzerla construiu uma carreira marcada pela vanguarda e pela ruptura estética, mas sempre carregou em sua obra a pulsação do interior catarinense. Reconhecido por O Bandido da Luz Vermelha (1968), marco do cinema marginal, Sganzerla criou uma filmografia rica em colagens visuais e sonoras, como em Tudo é Brasil, onde música popular brasileira, crítica social e invenção cinematográfica se entrelaçam em uma estética de resistência.  Com curadoria da jornalista Cristina De Marco, a Mostra Fita propõe revisitar essa obra a partir da música que a atravessa. Canções de Noel Rosa, João Gilberto, Caetano Veloso, Cartola e outros nomes surgem nos filmes não apenas como trilha sonora, mas como elementos narrativos que comentam, provocam e expandem o discurso cinematográfico. A montagem é a pulsação do filme”, dizia Sganzerla. E por quatro dias, essa pulsação também tomará conta da cidade.Show de abertura  O show de abertura da Mostra, no Parque Municipal, será comandado pelo cantor e produtor Paulo Ricardo da Silva, o Paulinho Kaluelê, de 47 anos. Sua trajetória musical começou ainda jovem, quando servia nos Dragões da Independência, em Brasília, e conheceu o cavaquinho — instrumento que nunca mais largou. Kaluelê já cantou em todas as escolas de samba de Joaçaba e atualmente integra a Unidos do Herval, além de liderar o Grupo Kaluelê. Sua sonoridade une cavaquinho, pandeiro, tantã, surdo e violão com o samba de raiz e outras influências da música popular brasileira.  O repertório da apresentação — reunido na playlist Amostra de Cinema, no Spotify — dialoga diretamente com o cinema de Sganzerla, com clássicos como “Com que roupa?” (Noel Rosa), “Chega de saudade” (João Gilberto), “O mundo é um moinho” (Cartola) e “Desde que o samba é samba” (Caetano Veloso). Mais do que um show, será uma trilha sonora ao vivo para o cinema em estado de invenção que a Mostra propõe.

Fonte: Nativa Comunicação

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