A vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), responsável pela maioria dos casos de bronquiolite e pneumonia em crianças, deve começar a ser distribuída gratuitamente pelo SUS em novembro. O imunizante será aplicado nas gestantes, para proteger os bebês nos primeiros meses de vida, quando estão mais vulneráveis. A notícia traz um alívio diante do aumento no número de casos em Santa Catarina. Somente este ano, o vírus foi responsável por 18 mortes de pessoas entre zero e 10 anos. Os dados da Secretaria de Estado da Saúde revelam que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocados pelo Vírus Sincicial Respiratório em crianças passou de 2.108 entre janeiro e setembro de 2024 para 2.644 no mesmo período de 2025 em Santa Catarina. Além disso, enquanto no ano passado foram 17 mortes neste intervalo, agora são 18 óbitos ligados ao VSR. Atualmente, a vacina está disponível apenas na rede privada. A medicação custa cerca de R$ 1 mil e a Organização Mundial da Saúde recomenda uma dose a partir da 28ª semana de gestação, para proteger o bebê. A distribuição da vacina nos postos de saúde para proteção de gestante e bebês deve começar na segunda quinzena de novembro, segundo promessa do Ministério da Saúde. — A vacina deve ser aplicada no terceiro trimestre da gestação, permitindo que os anticorpos maternos atravessem a placenta e protejam o bebê nos seis primeiros meses. Estudos comprovam sua eficácia e segurança. Além da imunização, é fundamental manter higiene adequada, evitar contato de bebês com pessoas doentes e observar sintomas precoces — explica a pediatra Carolina Dociatti. Prevenção de internações A vacina tem potencial para prevenir cerca de 28 mil internações por ano, oferece proteção imediata aos recém-nascidos e beneficiará aproximadamente 2 milhões de bebês nascidos vivos. A cada cinco crianças infectadas pelo VSR, uma necessita de atendimento ambulatorial e, em média, uma em cada 50 acaba hospitalizada no primeiro ano de vida. O risco é ainda mais elevado entre os prematuros, cuja taxa de mortalidade é sete vezes maior do que a de crianças nascidas a termo — grupo que representa 12% dos nascimentos no país. Entre 2018 e 2024, foram registradas 83 mil internações de bebês prematuros por complicações associadas ao vírus, como bronquite, bronquiolite e pneumonia.
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